Gladíolos: o símbolo da vitória
Sentimos muito.
Neste momento, não temos gladiolos. Descubra todos os nossos ramos no próximo botão.
Ver todos os bouquetsA origem do seu nome vem da palavra grega "gladius", que significa "espada". Este nome é devido à sua semelhança com esta arma e na era imperial esta flor foi dada para aqueles que alcançaram a vitória na batalha.
Gladíolo - uma espada de encanto
Os gladíolos são reconhecidos por todos à simples vista, todos já os namoramos pela sua beleza inconfundível, certamente. São uma planta herbácea alta de até quase 2 metros, podendo passar inclusivamente a altura de muitos de nós. Facilmente identificáveis pelas suas espigas rígidas que sobem a dar folhas ensiformes, decoram-se de pétalas amplas e coloridas a toda a volta em grupinhos de floretes. Constituem autênticos ramos por si mesmos e conferem uma explosão de cor a qualquer jardim, em diferentes tons e formatos variados. Estas campainhas que mingam são tão fofas que é difícil resistir-lhes – um autêntico mimo para qualquer bouquet de verão!
Do género Gladiolus, estas plantas são da família das Iridáceas, vulgo íris, embora não se pareçam em muito à vista desarmada. O gladíolo possui uma flor perene caracterizada pela sua longevidade e resistência. Dita resistência advém de uma característica que lhes é específica – o cormo, um órgão subterrâneo, é o responsável por cumprir as funções de armazenamento do organismo. É como se fosse a barriguinha com que ficamos depois do Natal, com a energia ali armazenada em forma de gordurinha, ou similar às bossas de um camelo.
Porém, todos estes encantos pagam-se a um preço não subestimável. Os gladíolos são as pequenas rainhas de qualquer jardim, não aparecem sem ser cuidadas em boas condições. Estas plantas são gulosas no que toca à sua alimentação, pelo que é indispensável uma boa quantidade de húmus à sua disposição. São ainda mais sedentas, bastante até, uma vez que apreciam apanhar sol a temperaturas quentes e a hidratação, nesses casos, é chave. O solo precisa de ser bem drenado e de estar constantemente regado com rega contínua, ou elas recusam-se a crescer! São plantadas normalmente na altura da primavera para começar a dar flor cerca de um mês e meio depois. Apresentam-se no seu máximo esplendor em agosto, mesmo a tempo dos arranjos de verão de que a tua mãe tanto gosta, e voltam a esconder-se quando vem o frio.
História e origem
Quanto à etimologia da palavra, “gladius” em Latim significa 1espada1, termo que se explica pela forma da planta. Já os gregos também se referiam a ela como “xiphium” do grego “xiphos”, ou espada. Há mesmo quem lhes chame de “lírios espada”, ainda que sejam da família das íris, como já dissemos. O que é certo é que, no tempo em que se falava latim, elas se associavam aos 2gladiadores2 e às pequenas espadas com que lutavam nos coliseus. Para efeitos de proteção, estes usavam-nas à volta da cabeça durante as batalhas.34 Relativamente à sua origem, pensa-se que estas plantas foram originárias da 5África do Sul5, ou pelo menos é de lá que chegam as primeiras referências. Se pensarmos que elas são ariscas ao frio – como todos! – podemos deduzir que realmente África é um bom sítio. Aí dizia-se que se usavam para tratar várias doenças, sobretudo infeciosas, desde a dengue à malária, ou mesmo a SIDA. Queres ver que andamos nós no século XXI à procura da cura para a SIDA quando ela está na florista da esquina?! Atualmente, conhecemo-las porque os 6exploradores do século XVIII6 as importaram para a Europa a partir da África do Sul diretamente quando voltavam da Índia – lembram-se do Cabo da Boa Esperança, ou as aulas de História já lá vão? Pois bem, o interesse pela sua beleza foi tanto que os biólogos europeus pegaram nelas e cruzaram-nas, hibridaram e chegaram a produzir novas espécies. Hoje todas elas crescem um pouco por todo o mundo, expandindo-se até à África tropical, Mediterrâneo e depois para a Ásia.